"Eu sou o representante do SG da ONU aqui na Guiné-Bissau. Como vocês sabem, fomos solicitados a apoiar as eleições. Então vim aqui para ver por mim mesmo se tudo está indo bem, como está o processo de registro", disse ele. Os responsáveis daquela brigada mostraram como todo o processo funciona no meio de  pessoas que estão em filas ou sentadas, esperando para serem recenseadas.

“Como você vê, gravamos as 10 impressões digitais e tiramos uma foto. Tudo está indo bem ”, disse um oficial de registro de eleitores. Por sua parte, Adi, uma nova potencial eleitora, reconheceu que “é a primeira vez que me inscrevo e votarei pela primeira vez. Eu sei para quem eu vou votar. Espero que eles possam nos tirar desta pobreza. ”

A visita do SRSG segue a da equipa eleitoral do UNIOGBIS feita na semana passada a alguns locais de recenseamento de eleitores em Bissau, além da assistência contínua ao Escritório de Apoio Técnico ao Processo Eleitoral (GTAPE) no que diz respeito à planificação para o recenseamento de eleitores e outras preocupações logísticas.

Além disso, como parte do apoio da ONU ao processo eleitoral, o Fundo fiduciário  administrado pelo PNUD continuou a apoiar financeiramente e tecnicamente o GTAPE e a Comissão Nacional Eleitoral (CNE). O PNUD ajudou o GTAPE no desenvolvimento de um plano de implantação para o registro de eleitores em 10 países da diáspora (Senegal, Mauritânia, Cabo Verde, Guiné Conacri, Gâmbia, Reino Unido, Luxemburgo, Portugal, Espanha e França).

Da mesma forma, o PNUD forneceu assistência técnica e financeira à CNE para facilitar a supervisão do registro de eleitores em todo o país e na diáspora.

Avaliando as duas primeiras semanas recentemente, oficiais do governo disseram que cerca de 120 mil eleitores foram recenseados. O número limitado de kits de registro (150) é a principal causa do ritmo lento do processo. O recenseamento eleitoral tendo como alvo 900.000 eleitores potenciais começou em 20 de setembro e terminará em 20 de outubro.

Em sua resolução 2404 de fevereiro passado, o Conselho de Segurança solicitou ao UNIOGBIS que “apoie, por meio de bons ofícios, o processo eleitoral para assegurar eleições legislativas inclusivas, livres e confiáveis ​​em 2018 dentro do prazo legalmente obrigatório”.