SRSG Ramos-Horta recebido pelo primeiro-ministro

14 fev 2013

SRSG Ramos-Horta recebido pelo primeiro-ministro

13 de Fevereiro de 2013 - O Representante Especial do Secretário-Geral da ONU na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, foi recebido na quarta-feira 13 de fevereiro de 2013 pelo primeiro-ministro de transição Rui Duarte de Barros, marcando o início de uma série de reuniões que Ramos-Horta pretende ter com as partes interessadas, parceiros nacionais e internacionais.

O novo chefe do Gabinete integrado das Nações Unidas para a consolidação da paz na Guiné-Bissau, UNIOGBIS, disse aos jornalistas que após a reunião de meia hora com primeiro-ministro de Transição em Bissau que estava otimista sobre sua missão. " Sou uma pessoa otimista, um otimismo fundado no que conheço do povo guineense, prático e determinado", disse ele, " sobretudo o seu povo muito pacífico, disciplinado, paciente e com muitos quadros de enorme qualidade que sempre me impressionaram".

"Há também um processo de diálogo em curso, um processo iniciado pelo Presidente da República com o governo, os partidos políticos, a sociedade civil. É por isso que acho que estamos no caminho certo para a consolidação da estabilidade e da paz na Guiné-Bissau ", acrescentou, explicando que o seu otimismo foi guiado pelo nível de determinação dos guineenses e pelo nível de compromisso por parte da comunidade internacional ".

Questionado se estava confiante no sucesso da sua missão, ele disse: "Sim, estou confiante, porque, felizmente - como eu já disse em varias ocasiões - Guiné-Bissau [...] sempre foi um país muito pacífico, não é como em outras regiões do mundo onde os conflitos persistem. "

Na Guiné-Bissau há "uma situação de um Estado frágil, que precisa de ser apoiado. A Guiné-Bissau nunca teve muito apoio da comunidade internacional", disse o representante da ONU.

" Da minha observação ao longo dos anos, quando eu estive aqui em 2004-2005, havia muito pouco apoio da comunidade internacional. É preciso que a comunidade internacional também aprenda com os erros do passado e direcione a ajuda para, realmente, beneficiar o povo da Guiné Bissau, sobretudo, os jovens".

" Vamos tentar abrir um novo capítulo, mas as decisões pertencem aos guineenses, ao servir e o seu povo. As Nações Unidas estão aqui para ajudar, fui enviado pelo Secretário-Geral Ban Ki-moon, com mensagem clara e pessoal dele, do seu compromisso de apoiar a Guiné Bissau a sair desta persistente situação de instabilidade".