A SRSG Sori-Coulibaly quis ouvir a perspetiva e os pontos de vista da sociedade civil sobre a situação no país e que eles podem ser integrados em seus bons escritórios e relatórios de missão.

A RESG assegurou que as Nações Unidas continuem comprometidas com o processo de construção da paz na Guiné-Bissau e mantêm contato permanente com autoridades e líderes políticos. Ela destacou o papel das Nações Unidas na coordenação de parceiros internacionais com autoridades nacionais, através do comité de alto nível para monitorar o processo eleitoral.

Quanto ao diálogo político, a Sra. Sori-Coulibaly indicou que a CEDEAO tem a liderança e que a ação concertada da comunidade internacional é realizada no nível do P5. “As Nações Unidas prestam contas ao Conselho de Segurança, e isso também exige uma diplomacia mais silenciosa que às vezes não é percetível e envolve trabalho analítico e de relatórios, para que ações concretas possam ser tomadas. ", explicou a RESG.

Em relação à resposta à COVID, a RESG assegurou que as Nações Unidas na Guiné-Bissau e, em particular, o Representante Adjunto do Secretário-Geral, OMS, PAM e UNICEF estão na vanguarda para apoiar a resposta contra a pandemia. As OSCs falaram sobre as suas ações atuais para o diálogo e também para apoiar a resposta à COVID e apresentaram suas opiniões sobre a situação atual que se tornou mais complexa com o surgimento da pandemia.

As OSCs manifestaram vontade de continuar engajados e trabalhar com a ONU e parceiros para promover o diálogo e a estabilidade e declararam que o seu engajamento deve-se basear em iniciativas anteriores, tal como o pacto de estabilidade, assinado em fevereiro de 2019.

Num esforço para implementar seu mandato, conforme estabelecido na resolução 2512 (2020) do CSNU, e na agenda de paz e segurança das mulheres, diante de um ambiente desafiador, o UNIOGBIS adotou uma abordagem multinível, combinando bons ofícios de alto nível (em coordenação com P5 e promoção do re-engajamento da sociedade civil no diálogo político.