Primeiro ministro guineense disse que assassinos de figuras políticas continuam impunes

9 abr 2011

Primeiro ministro guineense disse que assassinos de figuras políticas continuam impunes

26 Setembro 2009 - O Primeiro ministro da Guiné-Bissau disse hoje à Assembleia Geral das Nações Unidas ser essencial, para a consolidação do Estado de Direito neste país conturbado da África Ocidental, determinar quem é responsável por uma série de assassinatos de figuras políticas e militares no país no início deste ano e prometeu punir os autores dos crimes.

 

Carlos Gomes Júnior disse no encontro anual da Assembleia Geral que o seu Governo "fará tudo que está no seu alcance" para garantir que a comissão encarregue de investigação descubra quem cometeu os assassinatos e levá-los à justiça "de forma pacífica, transparente e justa ".

O país que enfrenta a instabilidade política, má administração, pobreza e um florescente comércio de drogas ilícitas, voltou a ser surpreendido este ano pelos assassinatos do então Presidente João Bernardo Vieira, do Chefe de estado Maior General das Forças Armadas, de um deputado e de um candidato às presidenciais.

"Esses assassinatos revelaram a vulnerabilidade do nosso Estado de Direito e os pontos fracos do sistema de defesa e segurança nacional", disse Gomes.

Sublinhou que o Governo está à procura de apoio técnico e financeiro junto dos parceiros como a União Africana, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para garantir que a comissão de investigação dos assassinatos possa realizar o seu trabalho com "objectividade, transparência e rapidez."