ONU trabalha com políticos da Guiné-Bissau sobre comunicação política
Durante o encontro de dois dias, o grupo de mais de 100 participantes, de onze partidos políticos diferentes, discutiu sobre como comunicar agendas políticas e que ferramentas e estratégias usar para comunicar a visão do seu partido para o país e a expressá-la numa linguagem clara e simples, compreensível para todos. O Representante Especial Adjunto do Secretário-Geral, Marco Carmignani lembrou os participantes que “Os partidos políticos são um dos pilares para a organização e estabelecimento da democracia representativa, por meio dos quais os cidadãos passam a expressar suas exigências e sentimentos de forma mais eficaz.” E encorajou-os a incluir mais mulheres nas suas fileiras.
Os participantes agradeceram e elogiaram a iniciativa que “vem no momento certo” e pediram que se voltasse a organizar no próximo ano a nível das regiões. “Esta capacitação é muito importante para nós. Para que os partidos políticos possam desempenhar o seu papel de forma mais eficaz e trabalhar melhor para a democracia”, disse Fernando Figueiredo, um dos participantes.
Segundo a Constituição da Guiné-Bissau, os partidos políticos contribuem para a organização e expressão da vontade das pessoas e do pluralismo político.
Na Resolução 2343 do Conselho de Segurança das Nações Unidas que prorrogou o mandato da UNIOGBIS por mais um ano até 28 de fevereiro de 2018, o Conselho instou todos os atores políticos a colocarem o interesse do povo da Guiné-Bissau acima de qualquer outra consideração.
A democracia é um ideal universalmente reconhecido e é um dos principais valores e princípios das Nações Unidas. Fornece um ambiente para a proteção e efetiva realização dos direitos humanos. Esses valores estão incorporados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e desenvolvidos no Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, que consagra uma série de direitos políticos e liberdades civis que sustentam democracias significativas.