Esta semana também o governo de Angola transferiu mais 1 milhão de dólares para o fundo de apoio ao processo eleitoral. No entanto os guineenses continuam a duvidar se as eleições terão mesmo lugar no dia 18 de novembro.
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O processo de recenseamento está em curso na Guiné-Bissau, apesar das dificuldades. Com cerca de 150 equipas no terreno, o Gabinete de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) já conseguiu recensear mais de 30 mil eleitores.

É com grande satisfação pessoal e profissional que nós, as Nações Unidas na Guiné-Bissau, testemunhamos a aprovação pela Assembleia Nacional da Lei de Paridade, legislação que permitirá às mulheres da Guiné-Bissau obter uma representação mais justa na política.


O Parlamento da Guiné-Bissau aprovou no dia 2 de agosto, por unanimidade, uma Lei que pretende garantir a quota mínima de 36 por cento de representação das mulheres a ser respeitada em eleições ou nomeações para a Assembleia Nacional Popular e nos Governos Locais, no sentido de alcaçar a paridade entre homens e mulheres.

Destacando a importância das próximas eleições legislativas na Guiné-Bissau, o principal funcionário das Nações Unidas no país reiterou a importância de reformas “de longo alcance” para evitar uma recaída na instabilidade política e institucional.

O representante Especial do Secretário-Geral (RESG) da ONU na Guiné-Bissau, José Viegas Filho apresentou hoje em Nova Iorque o relatório do SG sobre a situação no país onde, disse, apesar da tensão política se vive um ambiente calmo.

A Guiné-Bissau, tendo feito avanços cruciais para superar o seu impasse político de longa data, deve realizar eleições livres, justas e inclusivas, como previsto em novembro, ou correr o risco de fracionar o frágil progresso, enfatizaram hoje altos funcionários do Conselho de Segurança.

Hoje cerca das 15 horas, hora de Bissau*, o Representante Especial do Secretário-Geral da ONU e chefe do Gabinete Integrado de Consolidação da Paz da ONU na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), José Viegas Filho, apresentará o relatório do Secretário-geral sobre a situação no país perante o Conselho de Segurança da ONU.


O ex-secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, foi lembrado na quarta-feira como a personificação da organização global que trabalha para melhorar a vida de homens e mulheres em todo o mundo.