UNIOGBIS informa CEDEAO sobre suas actividades relacionadas com a reforma

9 abr 2011

UNIOGBIS informa CEDEAO sobre suas actividades relacionadas com a reforma

11 Agosto 2010 - O Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba, informou nesta quarta-feira os Chefes de Estado-Maior General das Forças Armadas da CEDEAO sobre as atividades realizadas pelo UNIOGBIS para apoiar a Reforma do Sector da Segurança (RSS) na Guiné-Bissau.

 

O briefing ocorreu durante uma sessão de trabalho do Comité dos Chefes de Estado Maior da CEDEAO. A reunião de dois dias trouxe à Bissau os Chefes de Estado Maior de 15 países e foi alargada ao seu homólogo angolano.
A Comissão de Chefes de Estado Maior da CEDEAO reuniu-se para discutir as formas de criar condições para a implementação da reforma.

Durante a cerimónia de abertura, o presidente da Comissão da CEDEAO, Victor Gbeho, lembrou que a reunião de Bissau pretende "sair com soluções criativas para o impasse que surgiu no processo de retorno da Guiné-Bissau para a democracia, boa governação e desenvolvimento económico. Também lembrou que a 38ª sessão ordinária da Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados Oeste Africano, (CEDEAO) realizada em 2 de Julho de 2010 na Ilha do Sal, Cabo Verde, pediu ao presidente da Guiné-Bissau Malam Bacai Sanhá" para criar condições favoráveis que permitam a CEDEAO retomar seus esforços para mobilizar os parceiros bilaterais e multilaterais para apoiar a Guiné-Bissau no arranque efectivo da RSS ".

Quanto ao presidente do Comité dos Chefes de Estado Maior da CEDEAO, o Chefe da Força Aérea nigeriana, Marshall Paul Dike, convidou os militares da Guiné-Bissau para não aceitarem ser fonte de problema e de pautarem sempre pelo respeito pelo poder civil.

O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general António Indjai, considerou o encontro como uma prova de solidariedade para com a Guiné-Bissau e que poderá ajudar a encontrar soluções para os obstáculos que impedem o progresso e o desenvolvimento do país e das Forças Armadas.

No dia 1 de Agosto, as autoridades da Guiné-Bissau anunciaram no final da reunião do Conselho Nacional de Defesa de que tinham concordado em considerar uma missão de estabilização a ser implantada no país. Reagindo a este anúncio, o RESG na Guiné-Bissau diz que "a intenção está em sintonia com o espírito do Conselho de Segurança na sua Declaração Presidencial de 22 de Julho, em que convidava o Governo da Guiné-Bissau e a comunidade internacional a cooperarem plenamente com a CEDEAO com vista ao estabelecimento de um mecanismo para garantir a segurança das instituições do estado civil na Guiné-Bissau ", conforme o comunicado final da cimeira do Sal.