A PBC acredita que este impasse dificulta seriamente a capacidade do país para sustentar a estabilidade e fornecer serviços satisfatórios à sua população, leia a Nota para Correspondentes emitido hoje.

A PBC apoia os vários esforços realizados pelos actores internacionais e regionais, no sentido de ajudar as partes da Guiné-Bissau a melhorar a governação, incluindo as visitas de alto nível do Sub-Secretário-Geral das Nações Unidas para os Assuntos Políticos, o Sr. Jeffrey Feltman, e o Presidente da a Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) Sr. Marcel de Souza. A PBC vai continuar a apoiar as iniciativas internacionais e regionais para promover o diálogo na Guiné-Bissau, nomeadamente através do Grupo de Contacto Internacional (ICG) para Guiné-Bissau.

A PBC encoraja novos passos quanto ao envio de uma delegação de alto nível de Chefes de Estado do Senegal, Libéria e Serra Leoa, conforme acordado durante a 49ª reunião ordinária da Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, realizada em junho de 2016. A PBC também reconhece e louva a liderança da CEDEAO, nomeadamente através do seu apoio directo através da Missão da CEDEAO em Bissau (ECOMIB), que continua a desempenhar um papel fundamental em ajudar a manter a segurança e a estabilidade no país. Neste sentido, a PBC ressalta a importância da sua presença contínua no país. A PBC saúda o interesse da UE em continuar a apoiar esta missão.

A PBC, exorta mais uma vez os líderes políticos da Guiné-Bissau a redobrar esforços e agir de forma mais construtiva no sentido de um diálogo inclusivo e frutífero para enfrentar os desafios institucionais que o país enfrenta, no sentido de produzir o maior dividendo de paz para o povo da Guiné-Bissau. O PBC insta em particular os partidos políticos na Guiné-Bissau para reunir suas discussões parlamentares com vista à aprovação do programa do Governo e um orçamento. A PBC apela a todos os intervenientes nacionais e internacionais a que honrem os seus compromissos assumidos na mesa redonda de doadores em Bruxelas em Março de 2015. O desenvolvimento a longo prazo só pode ser alcançado com estabilidade política, estando ambas as condições interligadas para superar a crise em curso (e a paralisia política ) que continua a infligir sofrimento ao povo da Guiné-Bissau.