Nações Unidas vão mobilizar parceiros e apoios para a Reforma do Sector de Defesa e Segurança

2 set 2011

Nações Unidas vão mobilizar parceiros e apoios para a Reforma do Sector de Defesa e Segurança

1 Set 2011 - As Nações Unidas estão a estudar a possibilidade de organizar um encontro de alto nível para mobilizar apoios à reforma do sector da defesa e segurança na Guiné-Bissau, indicou a presidente da Configuração Especifica para a Guiné-Bissau na Comissão de Construção da Paz (CCP) da ONU.

"Estamos vendo a possibilidade de uma reunião de alto nível em Nova Iorque para sensibilizar os parceiros e para mobilizar apoios para a Reforma do Sector de Defesa e Segurança mas sem perder de vista outras áreas da consolidação da paz como o combate contra o narcotráfico, a revitalização da economia e o emprego dos jovens", disse à imprensa a embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti, no final de uma reunião com os ministros guinenses dos Negócios Estrangeiros e da Economia. A data da reunião ainda não foi fixada, porque "começamos agora as discussões".

A presidente da Configuração Especifica para a Guiné-Bissau na Comissão de Construção da Paz (CCP) e também representante do Brasil na ONU, que está em Bissau para uma visita de três dias centrada no processo da reforma e o lançamento do Fundo de Pensão, tem agendado encontros com o Primeiro Ministro e os ministros dos Negácios Estrangeiros, da Defesa e da Economia, representantes da sociedade civil guineenses e o corpo diplomático.

A deslocação da diplomata brasileira à Guiné-Bissau tem como objectivo principal reafirmar o apoio das Nações Unidas ao processo de consolidação da paz e à implementação das grandes reformas no país, com destaque para a reforma. A visita ocorre menos de dois meses depois de o Fundo de Construção da Paz ter disponibilizado 16,8 milhões de dólares, para o período 2011-2013, a serem destinados a áreas prioritárias como a reforma do sector da defesa e segurança, a reconciliação e o diálogo nacional assim como a revitalização da economia através da criação de emprego para jovens, mulheres e militares desmobilizados.

Falando da situação no país, a embaixadora Viotti disse ter notado alguns progressos sobretudo na área económica mas também desafios que "vamos procurar ajudar a superar".