Director da divisão África II da ONU em Bissau para apoiar na busca de soluções à crise

5 jul 2012

Director da divisão África II da ONU em Bissau para apoiar na busca de soluções à crise

5 Julho 2012 - João Honwana, director da divisão África II do Departamento dos Assuntos Políticos da ONU, deixou hoje Bissau após uma visita de rotina de dois dias marcada por discussões com a missão das Nações Unidas e os parceiros sobre a melhor forma de ajudar a Guiné-Bissau a superar a crise actual.

"Vim cá com o objectivo de retomar contacto com os actores e com a realidade guineenses e ver com os nossos colegas da missão como podemos fazer para melhor apoiar os guineenses na busca de soluções para a crise", disse Honwana.

No quadro desta visita, este responsável manteve discussões com os parceiros internacionais e reuniu-se com representantes dos cinco partidos representados no parlamento guineense, nomeadamente PAIGC, PRS, PRID, AD e PND, membros da sociedade civil e líderes religiosos.

Honwana, que foi Representante do Secretário-Geral e chefe do UNOGBIS de 2004 a 2006, deslocou-se a Bissau no âmbito de uma digressão à África Ocidental enquadrada nas suas novas funções de director da divisão África II. Antes de Bissau, João Honwana esteve em Dakar, Bamako e Yamussukro, Côte d'Ivoire onde assistiu à Cimeira dos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO.

Na sua resolução 2048, o Conselho de Segurança destaca a necessidade para todos os actores nacionais e parceiros bilaterais e multilaterais para que se mantenham engajados no tocante à reposição da ordem constitucional e encoraja a CEDEAO a continuar os seus esforços de mediação destinados à reposição da ordem constitucional, em estrita coordenação com as Nações Unidas, União Africana (UA) e CPLP.

O Conselho também pede ao Secretário-Geral para que se mantenha engajado neste processo, a fim de harmonizar as respectivas posições dos parceiros biltareais e multilaterais internacionais, em particular a UA, a CEDEAO, a CPLP e a União Europeia (UE) e garantir uma maior coordenação e complementaridade dos esforços internacionais.