Comunidade internacional deve manter-se engajada, diz o enviado da ONU

9 abr 2011

Comunidade internacional deve manter-se engajada, diz o enviado da ONU

23 Junho 2009 - A Guiné-Bissau enfrenta enormes desafios comprovados pela onda de matanças de figuras políticas e a tentativa de golpe de estado em Agosto último, disse hoje o enviado especial das Nações Unidas ao país, apelando a comunidade internacional a permanecer engajada e a fornecer os apoios necessários.

 

Joseph Mutaboba, Representante do Secretário-Geral na Guiné-Bissau e Chefe de Gabinete das Nações Unidas de Apoio à Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNOGBIS), disse na reunião do Conselho de Segurança que a situação geral neste país da África Ocidental é "frágil e nitidamente insegura" tanto entre as altas personalidades como no seio da população em geral.

A Guiné-Bissau, que conheceu conflitos civis, golpes de estado e insurreições nas últimas décadas, foi abalada no início de Março com os assassinatos do Presidente Joao Bernardo Vieira e do Tagme Na Waie, seu Chefe de Estado Maior General. A 5 de Junho, Baciro Dabo, um candidato às eleições presidenciais de 28 de Junho, e Hélder Proenca, deputado da ANP e ex- ministro da defesa, foram igualmente assassinados.

Mutaboba disse ainda que existe um alto nível de desconfiança e de cepticismo relativamente à informação de que os dois políticos foram matados porque resistiram a apreensão.

Afirmou ainda que os acontecimentos dos últimos meses não favorecem um clima ideal para votações calmas embora as preparações para as eleições de 28 de Junho assim como para a vinda de observadores internacionais continue de pé.