A representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Rosine Coulibaly e Mohamed Ibn Chambas, representante especial das Nações Unidas do Secretário-Geral da África Ocidental e do Sahel e chefe da UNOWAS, residente em Dacar, visitaram em algumas assembleias de votos em Bissau, a Comissão Nacional de Eleições, a célula de monitorização para as eleições e a Casa dos Direitos, onde os oficiais dos direitos humanos do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau “UNIOGBIS”, e os defensores dos humanos estão a monitorar a situação dos direitos humanos no período eleitoral.

Rosine Coulibaly, dias antes do dia da votação, disse numa mensagem ter acompanhado de perto a evolução política e a situação dos direitos humanos neste momento importante para o país. “Estamos ao lado do povo da Guiné-Bissau e vamos apoiar a escolha do vosso futuro, através do direito democrático à participação política”. Apelou aos 12 candidatos para respeitarem o código de conduta eleitoral no sentido de assegurar "umas eleições livres, justas e transparente" e que aceitem os resultados eleitorais anunciados pela CNE e aos meios de comunicação social, o respeito ao código de conduta e bem como uma cobertura justa e ética para todos os candidatos.  

Cerca de 176 observadores internacionais do CEDEAO, União Africana, CPLP e Estados Unidos acompanharam as eleições em todo o país. O grupo das organizações da sociedade civil para as Eleições (GOSCE), monitorizou a partir de Bissau o processo da votação em todo o país, recebendo relatos vindo dos 422 colaboradores em todas as regiões, e a Seção de direitos humanos do UNIOGBIS, em estreita colaboração com a Rede de Defensores de Direitos Humanos também monitorizaram os direitos humanos no contexto das eleições a partir da Casa dos Direitos em Bissau, juntamente com 16 pontos focais das regiões em 37 setores do país.

Em todo o país a votação decorreu de forma ordeira e pacífica como de costume. Alguns ligeiros incidentes foram detetados e logo ultrapassados, informou a CNE que também congratulou os guineenses pela participação massiva neste processo.