Ban apela líderes guineenses para preservarem Estado de Direito

9 abr 2011

Ban apela líderes guineenses para preservarem Estado de Direito

1 Abril 2010 - O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu hoje aos líderes políticos e militares da Guiné-Bissau para resolverem as suas diferenças pacificamente e para preservarem a ordem constitucional e o Estado de Direito, depois da recente sublevação militar em que o Primeiro ministro foi detido.

 

"Ele salienta ainda a necessidade de evitar riscos que ponham em causa os esforços contínuos de consolidação da paz na Guiné-Bissau," disse o porta-voz de Ban Ki-moon num comunicado.

"O Representante Especial do Secretário-Geral na Guiné-Bissau, Joseph Mutaboba
está a trabalhar em estreita colaboração com outros parceiros internacionais, incluindo a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO ) e a União Africana UA) para continuar a apoiar os esforços nacionais para garantir a estabilidade sustentável no país", acrescentou o comunicado.

O Gabinete Integrado de Consolidação da Paz da ONU na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), que é dirigida por Mutaboba, reafirmou a necessidade de respeitar a ordem constitucional e as instituições do Estado legalmente eleitas, que são condições essenciais para a paz, a estabilidade e o desenvolvimento do país .

"As Nações Unidas reafirmam o seu engajamento em buscar uma solução rápida, adequada e pacífica para os eventos de hoje com os actores nacionais e internacionais", disse a missão em comunicado.

A Guiné-Bissau foi assolada por uma crise em 2009 quando uma série de assassinatos políticos ameaçaram a segurança e a estabilidade.

No seu relatório mais recente sobre a Guiné-Bissau, o Secretário-Geral disse que a reforma do sector da segurança continua a ser o elemento fundamental para garantir a estabilidade no país.

O país é um dos quatro beneficiários da Comissão de Consolidação da Paz (juntamente com o Burundi, Serra Leoa e República Centro-Africano), criada em 2005 para ajudar países emergentes nos conflitos na sua transição da guerra para a paz sustentável. (Fonte: Centro de notícias das NU)