Expectativas dos guineenses para 2015

12 Feb 2015

Expectativas dos guineenses para 2015

11 de Fevereiro de 2015 (Menu/notiícias/multimédia/rádio) - O ano de 2015 é de esperança e mudança para o povo guineense. Com o retorno à ordem constitucional, após de eleições gerais bem-sucedidas, e a tomada de posse das novas autoridades democráticas, o povo guineense vive com muita expectativa as mudanças de que o país precisa e a resolução de problemas básicos crónicos nos sectores da saúde e educação, desenvolvimento, segurança e outros, que ao longo de décadas subsistem.

O nosso programa desta semana é sobre o que o povo guineense espera de 2015 em todos os aspectos. Entrevistamos o Movimento da Sociedade Civil, o Conselho Nacional de Juventude, as mulheres, sindicato, líderes religiosos.

Aissatu Forbs Djalo, Presidente da Rede Nacional de Jovens Mulheres Líderes (RENAJELF), disse que uma das expectativas da organização que lidera é a de que as autoridades eleitas prestem atenção à educação das raparigas, alfabetização das mulheres, redução da mortalidade materna infantil e aplicação das leis que protegem as mulheres.

RENAJELF surgiu da Assembleia Geral de CEDEAO de 2014, em que os participantes deixaram recomendações para criar uma rede de jovens raparigas ao nível do espaço geográfico. Uma iniciativa inédita no país, criando um espaço de concertação para divulgar actividades e defender as mulheres, dando atenção especial às raparigas. A rede criou clubes de raparigas em 13 bairros da capital, e também, em Canchungo e Pelundo (Cacheu, Norte) criando actividades de emancipação nas suas comunidades.

Da mesma opinião é António Nabituque, presidente do Conselho Nacional de Juventude, que tem como prioridade fazer advocacia junto do governo nas questões de emprego, saúde, e educação.

Quanto às expectativas para este novo ano, o Movimento Nacional da Sociedade Civil, presidido por Jorge Gomes, é uma organização que congrega diferentes ONGs a operar no país; apela ao diálogo entre os órgãos da soberania, no sentido de evitar novas crispações no país.

Segundo Filomeno Cabral, presidente da Confederação Geral dos Sindicatos Independentes, o povo quer ver mudanças e espera que o governo esteja a altura de levar o país pelo rumo ao desenvolvimento.

Para o secretário-geral da Associação dos Consumidores Bens e Serviços, Bambo Sanhá, o aumento do poder de compra depende da vontade e do interesse político.
Como convidada da semana temos Filomena Tipote, da Voz de Paz. Na sua opinião, há muitas expectativas em relação às novas autoridades do país, embora mas a mudança não depende só do governo, mas de nós também.