Reforma e combate à impunidade são chaves para atrair cooperação internacional, diz RESG

5 Novembro 2010 - Os planos de Reforma do Sector da Defesa e Segurança (RSS) na Guiné-Bissau, a reintegração dos ex-combatentes e o fim à impunidade no país, se devidamente exploradas, criarão as condições necessárias para uma maior cooperação internacional com o país, disse ao Conselho de Segurança, esta manhã, o Representante Especial do Secretário-Geral, Joseph Mutaboba.

"Reabriu-se uma janela de oportunidade para uma maior cooperação entre a comunidade internacional e os dirigentes da Guiné-Bissau, após meses de impasse ", disse Mutaboba, que também dirige o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS ), reconhecendo a frustração de alguns parceiros internacionais devido aos recentes acontecimentos.

"O UNIOGBIS, sob a minha liderança, continuará a garantir que esta oportunidade não seja perdida", declarou, descrevendo os elementos de um roteiro elaborado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Também defendeu um maior apoio à luta contra o narcotráfico e o crime organizado na Guiné-Bissau, cujo governo foi recentemente abalado pelos acontecimentos militares de 1 de Abril.

Durante a sessão do Conselho de Segurança, intervieram Maria Luisa Ribeiro Viotti (Brasil), presidente do comité especícifo da Comissão de Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Sebastião Isata, Representante Especial da União Africana no país e João Soares da Gama, Representante Permanente da Guiné-Bissau junto das Nações Unidas. Fonte: DPI