ONU junta-se aos jovens e mulheres da Guiné-Bissau para celebrar os Dias da Democracia e da Paz

A Representante do Secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Rosine, Sori-Coulibaly esteve com as mulheres do país e da região na III Mesa Redonda pela Paz. “Estou muito feliz de ver que as mulheres estão a liderar nesta região, que também é a minha região. Não é uma surpresa, pois desde muito cedo na história deste território, as mulheres da África Ocidental nunca foram passivas, mas participantes ativas na elaboração das suas próprias histórias.”

Elogiou as organizadoras -  a Plataforma Política Feminina da Guiné-Bissau, a Plataforma Política Feminina de Casamance-Senegal e o Centro Africano de Estudos sobre Direitos Humanos e Democracia da Gâmbia- como um bom exemplo do dinamismo feminino, em setembro de 2017, uniram forças e criaram o Senegal - Gâmbia - Fórum da Mulher na Guiné-Bissau.

Sobre o tema do Dia Internacional da Paz, a RESG alertou que na Guiné-Bissau, o aumento do nível do mar já está a afetar a vida das comunidades de Djobel, Arame, Elias, com consequentes ameaças a outras aldeias como Elabab, Essor e Bulol na região norte. Isso está a forçar a população a mudar-se para outras terras cultiváveis, gerando conflitos entre as comunidades.

“Os problemas que vocês enfrentam nos vossos países exigem cooperação além-fronteiras em todos os níveis da sociedade e instituições estatais.”, disse Soru-Coulibaly.

“A ONU na Guiné-Bissau reconhece vossa energia e compromisso e é por isso que conseguimos comprometer fundos significativos do Fundo de Construção da Paz da ONU para apoiar as iniciativas das mulheres e promover sua participação na vida pública.Vocês podem contar comigo e com minha equipa com o nosso apoio- financeiro e técnico. E podem contar com a minha solidariedade e bons ofícios.”

Os jovens membros das juventudes partidárias, por sua vez, ficaram satisfeitos com os debates e pediram à ONU que facilitasse mais encontros entre eles. "Devia haver mais oportunidades como essa para jovens que ambicionam ser mais activos na política e para a população em geral é muito importante que conheçam os seus direitos e deveres como de forma sucinta descreve o livro do cidadão que vocês distribuiram", disse um participante da Juventude MADEM.