20 de Março de 2014 - O Representante Especial do Secretário- Geral das Nações Unidas (RESG) para a Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, esteve hoje reunido no UNIOGBIS com uma delegação de cinco membros da missão de observação eleitoral da União Europeia (EU) liderada por Krystof Lisek, polaco, membro do Parlamento da União Europeia (EU).

Krystof Lisek informou o RESG de que um grupo avançado de observadores eleitorais da UE chegou a Bissau no passado dia 19, a que se seguirá, em breve, outro de composto por 24 elementos.

"A UE terá 55 observadores eleitorais ao todo, que estarão em Bissau e em todas as regiões do país para monitorizar e relatar as eleições gerais de 13 de abril", disse.

Ramos-Horta deu as boas-vindas à delegação e garantiu a prontidão do UNIOGBIS, em Bissau, e nos seus escritórios regionais para ajudar todos os observadores eleitorais.
Deu igualmente conta das reuniões semanais com os parceiros internacionais para compartilhar informações e discutir o processo eleitoral em curso.

"A situação na Guiné-Bissau melhorou muito desde a minha chegada, porque o tempo curou muitas diferenças tanto entre os nacionais, como entre os parceiros", acentuou Ramos- Horta, sublinhando que " estão a ser criadas condições para que se realizem as melhores eleições de sempre na Guiné-Bissau".

Respondendo a seus interlocutores, o RESG enfatizou que o verdadeiro desafio será o pós-eleições em termos de construção do Estado e da paz para o desenvolvimento. Para que isso seja uma realidade, explicou que "um líder pós-eleitoral sábio fará todos os esforços para persuadir o seu próprio partido a envolver outros indivíduos capazes para a gestão do país."
Ramos-Horta não escondeu que a situação económica na Guiné-Bissau é muito ruim e que os líderes da Guiné-Bissau devem confiar nos parceiros internacionais se esperam o apoio dos doadores.